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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Dj Alpiste fala sobre carreira, novo trabalho e comenta a tragédia da Igreja Renascer

Você começou a cantar no gospel na década de 80, correto? Pode contar como foi no princípio?Sim. No início da minha carreira eu fazia o trabalho de DJ. Ficava atrás de toca-discos montando todo o show, para quem ia cantar. Eu já trabalhava em casas noturnas antes de conhecer esse pessoal do rap. Fazia bailes Black aqui em São Paulo, até mesmo antes do hip hop existir. Não imaginava que depois de alguns anos ia acontecer uma onda forte de hip hop. E quando isso apareceu o pessoal falava: “Puxa, mas nós já fazemos isso aqui!" Então houve uma identificação muito grande e eu peguei o começo de tudo. Acompanhei o surgimento dos primeiros grupos aqui em São Paulo: Thaide, DJ Hum e Sampa Crew. Sendo que com o Sampa Crew, tive a oportunidade de andar com eles, bem no comecinho da carreira e isso foi uma escola. Basicamente eu comecei assim.Em 1993 você se converteu. Como se deu sua conversão?Um amigo que fazia baile comigo se converteu e veio me evangelizar. E como nós tínhamos uma amizade muito forte, então ele foi falando de uma forma legal que me ganhou e eu me senti interessado em ouvir. Me interessei tanto que um dia fui à igreja Renascer em Cristo, naquelas segundas-feiras que tinham na sede, que bombava e a rua ficava lotada, quando o pessoal do Oficina G3 e do Kadoshi tocavam lá. Um dia eu vendo a Banda Kadoshi tocar lá me converti ali na Lins, também movido pela música e naquele ambiente tomei a minha decisão. Mas para mim foi uma decisão duradoura, foi algo que permaneceu. Já fazem 15 anos.Em falar em Kadoshi, sua primeira experiência no mercado gospel foi junto à banda, não?Foi com o Kadoshi sim, pois quando eu me converti eu não tinha idéia do que ia acontecer comigo. Eu não sabia dos planos de Deus para a minha vida. Eu também não tinha nenhuma experiência de letra. Nunca tinha escrito nada. Nunca tinha cantado um rap e nunca tinha gravado nada com a minha voz. Fazia algumas coisas com os meus amigos... Mas a minha função mesmo era ser DJ. E aí eu comecei a escrever algumas letras motivado por ser um novo convertido. Foi então quando eu escrevi "Ser ou não ser" e mostrei para o Pastor Silas do Kadoshi. Abordei ele um dia na igreja e falei: Olha eu tenho uma letra de rap aqui. Quer ouvir? E aí ele me convidou a ir ao escritório dele para mostrar e começou então uma amizade, eu mostrei a letra para ele. Ele gostou muito! Tanto que mais tarde esse foi o primeiro registro fonográfico de um rap gospel no Brasil.Como foi a transição do mundo secular para o gospel?Foi muito louco. Pois eu já tinha muitos contatos com o meio artístico e acompanhava todos os tipos de rap, também já tinha feito vários shows internacionais na época da Black Mad. E estar junto de uma banda como o Kadoshi, que é referência na música Black era louco. Não é possível falar de música gospel sem falar em Kadoshi. Foi uma escola muito grande tanto no lado espiritual como no lado profissional. Eles arrastavam multidões! Tocavam para 20.000 pessoas. E só pelo fato de poder estar junto já era um privilégio. E ali foi quando Deus começou a usar minha vida para dar o testemunho, no show do Kadoshi e também foi aí que aconteceu toda a avalanche de pessoas se convertendo. E o rap ao mesmo tempo em que chocava quando entrávamos nas igrejas, tinha um resultado muito grande, pois víamos as pessoas entregando suas vidas, tinham ouvido um testemunho ou uma música que quase não existia dentro da igreja. O retorno espiritual era muito grande!Era possível rimar com liberdade naquela época? Como você foi recebido nas igrejas?Nunca me preocupei com isso. Eu sempre tive liberdade para escrever! Podia escrever sobre o que quisesse, tanto que tem uma música que está no meu primeiro CD que é considerada uma das músicas mais polêmicas que já cantei no gospel até hoje que é a "Depois do Casamento", uma música que fala de sexo. E nessa época há 15 anos ninguém abordava esse assunto para os jovens. Eram poucas as igrejas que permitiam hip hop dentro das igrejas. A igreja estava começando a se abrir, a se modernizar, mas alguns assuntos ainda eram tabus. Sexo era um grande tabu! Quando apareci com essa letra não fiquei preocupado se algum pastor ia gostar ou vetar, entende? Na época foi um choque da mesma forma que existiam pessoas que apoiavam tinham outras que não entendiam. Falavam: "Isso não é de Deus! Aí algumas pessoas perguntavam: Será que esse cara é crente? Eu costumo dizer que tudo que aconteceu na minha vida na verdade não foi crédito meu... Deus poderia ter usado a vida de qualquer pessoa e ele usou a mim! Para que ele pudesse ter a glória! Eu reconheço que sou pioneiro em algumas coisas, mas também reconheço que eu sou o menor! Quem tem que aparecer é Jesus! Eu acho que Deus usou a minha vida para construir algo que hoje nós chamamos de Rap Gospel.A primeira letra nasceu em 1994, e o primeiro CD "Transformação" em 1997 vendeu 30.000 cópias, é verdade? Foi o primeiro CD de Rap de um artista solo no meio gospel. Foi fenomenal porque há 10 anos você vender 30.000 CDs era um marco! Era algo bem louco, era sinal de que estávamos conseguindo alcançar muitas pessoas e o objetivo era esse.Houveram críticas a esse primeiro trabalho?Eu sempre fui um cara pé no chão. E sempre preservei o compromisso que tenho com a minha igreja que é a Renascer em Cristo onde eu me converti. Lá eu tive muito apoio dos pastores, do Apóstolo Estevam, da Bispa Sônia; ao mesmo tempo em que eu era muito criticado também eu era muito defendido por eles. E hoje se eu estou há 15 anos na música, no ministério, é sinal que tenho coisas boas para mostrar.Que outros trabalhos vieram depois?Depois não parou mais veio "Efésios 6:12", com mais de 100.000 cópias vendidas, "O Peso da Palavra" com mais de 50.000 cópias, "Fanático" que depois deu origem ao "Acústico", que foi o primeiro CD e DVD de rap acústico no Brasil. Depois desse acústico saiu "Coisas que você precisa ouvir" em 2006, "Pra sempre" em 2007, que ganhou o "Troféu Talento" como o melhor CD de Rap e o último agora é o "Arrebatador".Pode falar mais sobre esse último trabalho?É uma nova etapa na minha vida. Eu demorei mais de um ano para fazer todas as músicas e fiz da forma que eu queria! Com as participações que eu escolhi! O novo cd "Arrebatador" é o oitavo CD da carreira. Eu mesmo produzi as músicas e escrevi todas as letras, tem as participações especiais de Pregador Luo, Lito Atalaia, Mano Reco, Naldo Dee, Marcio Attack Versos, Rappin Hood e MC Carlinhos, foi gravado no mesmo estúdio onde fiz meus trabalhos anteriores no "Atelier Studio", pelo Vander Carneiro, que é quem cuida da qualidade musical dos meus CDs, esse álbum foi feito sem pressa e aos poucos, para poder obter um resultado bem melhor que os anteriores na questão de elaboração das músicas e escolha de repertório. Gostei muito do produto final, me surpreendeu bastante, espero que a galera goste, pois foi feito com muito carinho e dedicação para a Glória de Deus. É um trabalho que está muito mais maduro musicalmente e espiritualmente. Hoje eu consigo ter mais liberdade para falar de algumas coisas e estou mais focado, sei exatamente a mensagem que quero passar e o nome é justamente para chamar a atenção das pessoas para o arrebatamento e o assunto de todo o CD gira em torno disso. Quero que as pessoas parem e se examinem.Que trabalhos além do seu você considera referência?Na minha opinião a Banda Kadoshi será sempre uma referência. Eu também gosto muito da Fernanda Brum, do Toque no Altar. Agora no Black, DJ Alpiste acho que é uma boa opção (risos). Falando sério eu gosto do Lito Atalaia, do Silvera, FLG e do Márcio entre outros...Como você vê o movimento Black hoje no mundo gospel?Eu acho que existe muita especulação. Têm muitos aproveitadores aí no meio. Tem muita gente querendo comer em primeiro lugar a fatia do bolo que nós levamos muito tempo para fazer. Colocamos a mão na massa, fizemos a cobertura e o recheio. E o cara chega no final e quer só comer! Eu acho que todos têm que ter um espaço, mas cada um deve saber o seu lugar na fila. Tem um bolo para ser comido, mas tem uma fila, entende?Quem é o Alpiste hoje? Você se considera polêmico? O que você aprendeu nesses anos de carreira? O que você faria novamente e o que você não faria?Faria música e mais música! Por outro lado acho que hoje eu não me atrelaria a pessoas erradas. Eu não me considero um cara polêmico, mas as pessoas me consideram. Eu gosto, às vezes, de dar uma cutucada para provocar uma reação, isso é muito bom. Quando o mar está muito calmo parece estranho. Às vezes eu gosto de mexer na água para escutar o barulho das ondas. Eu não ligo muito para críticas não! Sou um cara bem pé no chão.Quais são seus planos para esse ano? Você está lançando uma campanha junto a MR1 Comunicação & Marketing, combatendo a cópia de músicas pela internet. Pode explicar mais a fundo sua opinião sobre esse assunto? O que pretende alcançar com essa luta?Meus planos são bombar o CD Arrebatador, o meu site www.djalpiste.net, e levar para todo o Brasil a campanha que combate a cópia de músicas pela internet. Há alguns anos fui alertado por amigos músicos que o mercado não andava bem devido a pirataria. Comecei a estudar o assunto a fundo e me surpreendi com a dura realidade que é a pratica criminosa usada na internet: baixar um CD se tornou mais fácil que comprar uma cópia num camelô, e esses sites muitas vezes são disponibilizados por igrejas, o que é muito pior. Essa prática criminosa está prevista em lei, e é passível de pena de prisão, mas como tudo em nosso país acaba em pizza resolvi sacudir a mídia, as igrejas e a classe artística junto com a MR1,agência que cuida da minha imagem, para se mobilizar em torno de uma luta contra esse crime virtual, o objetivo é a regulamentação em lei e fiscalização por parte dos órgãos públicos desses sites que disponibilizam o download pirata, espero que as pessoas criem uma consciência sobre o assunto e nos ajudem a mudar essa realidade criada pela internet.Não podíamos encerrar essa entrevista sem comentar a tragédia que acometeu a sede da Igreja Renascer em Cristo neste último final de semana. Pode comentar o ocorrido. É verdade que você teve um livramento?19 de janeiro de 2009... Com certeza o dia mais triste da minha vida cristã! Quando cheguei de viagem vindo de Recife, onde estive no fim de semana fazendo um evangelismo, recebi a notícia do acidente ocorrido na igreja onde eu congrego e onde me converti... Várias ligações de amigos preocupados em saber se eu estava no local na hora do acidente... Foi algo quase inacreditável para mim receber tal notícia... Fica aqui meu sentimento de solidariedade às famílias das vítimas... Sou filho da visão apostólica e sei que esse é só mais um gigante que teremos que derrubar para alcançarmos a benção do Senhor... RENASCER EM CRISTO, nós te amamos... Paz.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Vereador defende inclusão de evangélicos no calendário oficial

Ele é o primeiro vereador envangélico eleito em Picos nos últimos quatro anos

O vereador de Picos, Zé Luís (PV) eleito este ano disse, que vai apresentar projeto na Câmara Municipal de Picos para incluir eventos evangélicos no calendário oficial das comemorações do município. “Uma festa gospel para os evangélicos na cidade de Picos, como acontece no Carnaval e São João, que nós que não participamos delas, tenhamos também a nossa participação fazendo os nossos eventos, envolvendo a sociedade em geral”, comentou.Caso a proposta do verador seja aprovada a Prefeitura de Picos terá que destinar recursos para a organização e realização do evento.Zé Luis é membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Ele é o primeiro vereador envangélico eleito em Picos nos últimos quatro anos. Além da inclusão dos eventos evangélicos no calendário oficial da cidade o vereador pretende apresentar da construção de uma “Praça da Bíblia”.Segundo ele as propostas defendidas não são uma tentativa de ajudar apenas as pessoas que fazem parte da sua religião.“Eu tentarei expandir meu trabalho para toda a população de Picos, mas na qualidade de evangélico eu estarei apresentando propostas que beneficiem meus irmãos na fé”, comentou. Na primeira vez que concorreu as eleições. em 2004, Zé Luis obteve 500 votos. Este ano ele foi eleito com 896 votos.

Papa convida a combater pobreza imoral com pobreza evangélica

Explica a diferença entre a pobreza «escolhida por Deus» e a pobreza «que Deus não quer»

Por Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O Papa exortou o mundo hoje a combater a pobreza que ofende a dignidade do homem através da sobriedade e da solidariedade, fruto da pobreza evangélica que Jesus escolheu ao se fazer homem.
Bento XVI dedicou hoje sua homilia da Missa da Solenidade de Maria Santa Mãe de Deus, na presença do Corpo Diplomático acreditado na Santa Sé, como é tradição neste dia, a recordar sua Mensagem por ocasião do Dia Mundial da Paz deste ano: Combater a pobreza, construir a paz.
Em sua intervenção, explicou que existe uma distinção entre uma pobreza evangélica e uma pobreza que Deus não deseja, e convidou a todos a combater a segunda através da primeira.
Em relação à primeira forma de pobreza, o Papa explicou que Jesus, ao fazer-se homem quis ser também pobre. «Eis a resposta: o amor por nós levou Jesus não somente a fazer-se homem, mas a fazer-se pobre» – acrescentou.
Contudo, existe «há uma pobreza, uma indigência, que Deus não quer e que é ‘combatida’», afirmou; «uma pobreza que impede às pessoas e às famílias de viverem segundo sua dignidade; uma pobreza que ofende a justiça e a igualdade e que, como tal, ameaça a convivência pacífica».
Esta pobreza, centro da mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, não só é material, revelou, mas «cabem também as formas de pobreza não material que se reencontram justamente nas sociedades ricas e progredidas: marginalização, miséria relacional, moral e espiritual».
Esta pobreza em grande escala, que se reflete em «pragas difundidas quais doenças pandêmicas , a pobreza das crianças e a crise alimentar», e que o pontífice relacionou com o fenômeno da globalização, requer que as nações «mantenham alto o nível da solidariedade».
Em particular, o Papa denunciou a corrida armamentista que tem acontecido nos últimos anos, que definiu como «inaceitável» e «contrária aos Direitos Humanos».
Diante dessa situação, afirma que a atual crise econômica supõe «um banco de provas: estamos prontos para lê-la, em sua complexidade, como desafio para o futuro e não só como uma emergência a qual dar resposta a curto prazo? Estamos dispostos a fazermos juntos uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento dominante, para corrigi-lo de modo certo e a longo prazo?»
«Exigem isso, na verdade, mais ainda que as dificuldades financeiras imediatas, o estado de saúde ecológica do planeta e, sobretudo, a crise cultural e moral, os quais sintomas há tempos são evidentes em cada parte do mundo», acrescentou.
O bispo de Roma convidou a que se estabeleça um «círculo virtuoso» entre a pobreza que se deve escolher, e a pobreza que deve ser combatida: «para combater a pobreza iníqua, que oprime tantos homens e mulheres e ameaça a paz de todos, ocorre redescobrir a sobriedade e a solidariedade, como valores evangélicos e, ao mesmo tempo, universais», explicou.
«Não se pode combater eficazmente a miséria, se não se faz aquilo que escreve São Paulo aos Coríntios, isto é, se não se busca fazer ‘igualdade’, reduzindo o desnível entre quem gasta o supérfluo e quem passa falta do necessário», afirmou.
Esta pobreza evangélica, que como voto está reservada somente a alguns, recorda a todos «a exigência do desapego dos bens materiais e a primazia das riquezas do espírito», explicou o pontífice.
«A pobreza do nascimento de Cristo em Belém, além de objeto de adoração para os cristãos, é também escola de vida para cada homem. Essa nos ensina que para combater a miséria, tanto material quanto espiritual, o caminho a percorrer é o da solidariedade, que levou Jesus a partilhar nossa condição humana», concluiu.
Por fim, o Papa explicou que o mundo novo trazido por Cristo consiste em uma revolução pacífica, não ideológica, mas espiritual, não utópica, mas real, e por isso «necessita de infinita paciência, de tempos, muitas vezes, muito longos, evitando qualquer atalho e percorrendo a via mais difícil: a via do amadurecimento das responsabilidades nas consciências».

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Servir sem Possuir

A base para toda boa atitude de serviço é o amor. Não se pode servir verdadeiramente sem amar. O amor é o sentimento-fonte de todo comportamento que leva em consideração o bem e a paz de si e do próximo.A qualidade própria de todo serviço deve ser a humildade. Não se pode servir bem sem uma sincera humildade, que consiste em colocar-se em atitude de menor diante da pessoa que consideramos alvo do nosso serviço. Ainda que ela seja uma funcionária nossa...A humildade alimenta em nós um coração de pobre, desapegado da tentação de fazer-nos proprietários da pessoa a quem servimos e do serviço que nos dispomos a prestar.Servir sem possuir, portanto, é a tarefa de cada dia na vida de quem busca amar desinteressadamente. Mesmo porque não somos donos de nada nem de ninguém. Não somos donos do serviço ao qual nos dedicamos nem das pessoas a quem servimos.Não somos donos nem de nós mesmos.Porém, não é fácil servir sem o desejo de nos fazer possuidores do bem que fazemos aos outros ou das vantagens que isto nos possa trazer ou da “fama” e dos elogios que isto nos possa proporcionar...Depois que ficamos durante um longo tempo exercendo uma determinada função ou serviço, podemos com facilidade cair na tentação de nos fazer proprietários desta função ou serviço, e decretando como este serviço deva ser feito ou considerado pelos outros, caso a gente não possa realizá-lo em algum momento. Não possa realizá-lo em algum momento porque não permitimos que este serviço ou esta função nos seja tirado(a).São Francisco chamava a atenção de seus frades para que não se tornassem possuidores do bem que Deus diz e opera neles e através deles. Pelo simples fato de que esta não é uma atitude adequada a quem se consagra a Deus, isto é, quem se faz pobre, totalmente entregue a Deus. O pobre, evangelicamente falando, nada tem, nada possui, de nada se apropria. Tudo é de Deus, a Ele somente convém todo louvor e toda ação de graças.Esta é a atitude básica também para a vida em fraternidade. O Senhor Deus nos dá irmãos e irmãs. Não os escolhemos nem somos escolhidos por eles. A eles somos chamados a expressar o nosso amor servindo. Neles somos chamados a servir a Deus mesmo. Amando e servindo a eles, amamos e servimos o próprio Deus.Só tendo esta ótica da fé, é que poderemos melhorar a qualidade do nosso serviço na vida em comunidade, na vida fraterna. A “qualidade total” no nosso serviço passa por aí: servindo os nossos irmãos, filhos e filhas de Deus, estamos servindo a Deus mesmo, que os colocou em nossa vida e em nosso caminho. A Deus, portanto, o melhor de nós.Iluminados pela fé, que é dom de Deus, podemos estar continuamente nos avaliando sobre a qualidade do nosso serviço e a minoridade com que o realizamos.Jesus é nosso modelo maior, que veio para servir e não para ser servido. Maria é nossa mãe amorosa que nos ensina que só se pode amar bem servindo, em silêncio, sem alarde, na humildade que só o verdadeiro amor sabe expressar. São Francisco é nosso irmão menor que busca servir como pobre, não se fazendo dono do bem que faz nem do amor que o move.Que possamos crescer cada dia mais na humildade de servir e na pobreza de nos darmos inteiramente no serviço que fazemos, fugindo de toda tentação de posse.Que Deus nos ajude a servir e a amar como Ele nos ama e se coloca ao nosso dispor todos os momentos.

TRECHOS ESCRITOS PELO PRÓPRIO LUTERO NA OBRA SUPRACITADA

«os papistas se enfurecem extremamente porque no texto de Paulo não consta a palavra sola (somente) e não se poderia tolerar um tal acréscimo de minha parte à Palavra de Deus etc».
«…como eu sabia e ainda posso ver que nenhum deles (os ‘papistas’) sabe realmente como se deve traduzir ou falar em alemão, poupei-me a mim e a eles um tal esforço.
«A ninguém está proibido apresentar uma tradução melhor. Quem não quiser lê-lo que o deixe estar. Não peço nem louvo a ninguém por isso. É meu Testamento e minha tradução, e deve ser e permanecer meu… não vou por causa disso tolerar os papistas como juízes, pois eles ainda têm orelhas muito longas e seu zurro é muito fraco para julgar minha tradução. Eu sei muito bem, e eles sabem muito menos que o animal do moleiro, quanta arte, aplicação, razão e entendimento compete ao bom tradutor, pois que nunca tentaram».
«Se o seu papista quer incomodar-se bastante com a palavra sola-somente, diga-lhe logo: o doutor Martinho Lutero quer assim e diz que papista e asno é a mesma coisa. “Sic uolo, sic iubeo, sit pro ratione uoluntas”3 ["assim quero, assim ordeno, tome-se a vontade por razão"]. Pois não queremos ser alunos nem discípulos dos papistas, mas seus mestres e juízes. Queremos por uma vez também gabar-nos e vangloriar-nos com essas cabeças de asno. E como São Paulo se gloria contrapondo-se aos santos insensatos, assim também eu quero gloriar-me contrapondo-me a esses meus asnos».
«E quero continuar gloriando-me: Eu sei interpretar os salmos e os profetas; eles não sabem. Eu sei traduzir; eles não sabem. Eu sei rezar; eles não sabem. E para falar de coisas menores: eu entendo sua própria dialética e filosofia melhor do que todos eles juntos. E além disso sei deveras que nenhum deles entende seu Aristóteles»
«…rogo-lhes que a tais asnos e seus berros inúteis por causa da palavra sola não respondam nada mais nem diferente disso: Lutero quer mantê-la assim e diz que é doutor acima de todos os doutores do papado inteiro; por isso deve permanecer aí. Doravante quero apenas desprezá-los e tê-los desprezado, enquanto são pessoas - queria dizer asnos - desta classe»
«Realmente, um asno não precisa cantar muito: é logo reconhecido pelas orelhas.
Nem o próprio Deus recebe gratidão por causa do sol, do céu e da terra, nem pela morte de seu próprio filho. Que o mundo seja e continue sendo em nome do diabo, porque não quer outra coisa».
«por que eles não se apresentam e nos fazem um novo, distinto e belo Testamento em alemão e deixam de lado o Testamento de Lutero?».
«Não pretendo impedir que eles traduzam o que quiserem em alemão; mas pretendo também eu traduzir em alemão, não como eles querem, mas como eu quero».
«não vou tolerar como juiz ou crítico nenhum asno papista ou mulo, que nunca tentaram nada. Quem não quer minha tradução que a deixe estar. O diabo agradece aquele que não gosta dela ou a aperfeiçoa sem minha vontade e conhecimento. Se deve ser aperfeiçoada, quero fazê-lo eu mesmo».
«Não me preocupam os asnos papistas, que não são dignos de avaliar meu trabalho, e eu lamentaria do fundo do coração se eles me absolvessem. Sua calúnia é minha maior fama e honra»
«Contudo, quero ser um doutor, e até um doutor exemplar, e eles não hão de tomar-me este nome até o dia do juízo final, disso tenho certeza».
«Eu, porém, não confiei somente na propriedade das línguas e a observei ao acrescentar solum, “somente”, em Romanos 3, 28, mas também o texto e o pensamento de São Paulo o exigem e o reclamam com força; pois ele trata ali mesmo do elemento principal da doutrina cristã, ou seja, que nós somos salvos pela fé em Cristo, sem qualquer obra da lei; e exclui todas as obras tão claramente que chega a dizer que as obras da lei (que obviamente é a lei e a Palavra de Deus) não colaboram para a salvação».
«como se dizia em Romanos 3, 8: “Façamos o mal para que se torne o bem“».

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DEUS LHE PERGUNTA: ONDE VOCÊ ESTA?


No Antigo Testamento em Gênesis 3.9, Deus pergunta a Adão:

"Onde você está?"
Deus ainda está fazendo essa mesma pergunta a cada um de nós hoje...

Onde estamos no que diz respeito ao plano de Deus para a nossa vida?

Onde estamos no que se refere ao dons e talentos que Deus nos deu?

Por muitos anos essas perguntas pulsavam e ardiam dentro de mim.

Como disse Edmund Burke: "A única coisa necessária para que o mal triunfe é os homens de bem não fazerem absolutamente nada". Acredito que de todas as questões, devemos ser mais decididos nas de natureza ESPIRITUAL. Se formos neutros nos assuntos espirituais, acabaremos descobrindo que estamos contra o "Céu".

Pois agora através do Portal: Tempo Final - A Revelação dos Últimos Dias, tudo o que você sempre sonhou em relação a assuntos inerentes ao final dos tempos estarão aqui, sempre atualizados e de forma exclusiva. Estarei "varrendo" o planeta com o que existe de mais surpreendente para a sua vida pessoal, familiar e espiritual.

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O maior dos artistas::


Daiana Barros
Sem sombra de dúvidas, sabemos que Deus é o Artista Maior. Sabemos também que Ele nos deu dons e talentos, e somos capacitados a desenvolver ao máximo esses dons, com o intuito não apenas de buscar a excelência, mas de podermos ser modelo e ser exemplo de adoradores apaixonados pelo Deus Criador e Artista. A Palavra diz: Pois, nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. CL 1:16,17 Aleluia! Não poderíamos ter um professor melhor! Gostaria de dar ênfase neste texto, não somente a arte no reino de Deus, mas o compromisso que temos com aquilo que Ele nos permite desempenhar na sua obra. Quero dar ênfase ao compromisso que devemos ter com algo que não é nosso, mas sim do nosso Pai. Nós, artistas, antes de desempenhar algo para o Senhor, precisamos pagar um preço. Preço de entregarmos as nossas vidas em santidade, amor e adoração constante. Quando dizemos constante quer dizer sempre, em todo tempo, sem pausas! É assim que devemos ser. Quando falamos de compromisso, lembramos da nossa primeira aliança com o Senhor, o dia em que o aceitamos em nosso coração. Apartir deste dia, Deus deposita em nossas mãos TODO o seu reino. Que compromisso! Em Jeremias Deus nos dá uma advertência: Ai daquele que realizar a obra do Senhor relaxadamente! Que tremendo! Neste versículo encontramos tudo que se refere ao compromisso que temos com o Deus todo poderoso. É importante deixar claro que não devemos amar nossos ministérios acima de Deus. Já ouvi muita coisa do tipo: Eu amo cantar! Eu amo dançar! Eu amo interpretar! Tome cuidado com essas expressões! Tudo que fazemos na obra tem que ser por amor ao Pai, porque somos totalmente apaixonados por Jesus! Nós o servimos porque desejamos ardentemente adorá-lo e estar em sua presença com o que Ele confiou em nossas mãos: a arte! Não faça nada se você acha o "seu" talento bonito, agradável, ou talvez porque mereça algum mérito próprio. Toda honra e glória pertencem ao Senhor. Ore a Deus e peça que Ele mude as suas motivações se elas forem errôneas. Quero ir ainda mais fundo... Se você é um líder, seu grupo será aquilo que você é. Com a mesma intensidade que você buscar ao Senhor o seu grupo buscará também. Portanto, busque ao Senhor Jesus e peça que Ele transforme realmente o seu coração, para reconhecer que a arte não é sua, mas do Pai, e que é Ele quem capacita, Deus abençoe a todos,Daiana Barros

O BRASIL EVANGÉLICO.

“Disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a todos os homens.” Marcos 16.15
Esta ordem foi dada pelo Senhor Jesus, aproximadamente entre os anos 35 e 40. Nesta época, as profecias se cumpriram, Jesus havia morrido!Estavam reunidos os onze discípulos e discutiam as notícias que começavam a chegar. Algumas pessoas afirmavam que tinham visto o Senhor. Provavelmente, um pensamento era comum a todos: Nós seremos os primeiros aos quais o Senhor aparecerá!Afinal eram os Seus discípulos, andaram com o Senhor em seu ministério. Mas, ocorreu o contrário, e o Mestre mostrou-se primeiro aos pequenos e a estes encarregou de levar a notícia aos discípulos. E quando estes chegaram e anunciaram a boa nova da ressurreição, a primeira reação foi a incredulidade, a dureza, o orgulho tomou conta dos corações e não deram crédito a grande notícia.Jesus apareceu ali no meio deles e os repreendeu por tal situação. E sentado à mesa, conversaram e fez algumas determinações, dentre estas, um mandamento muito importante: “Ide...!Observamos que este mandamento tem sido prática no seio das igrejas e os povos tem sido alcançados. No entanto, uma vida santa, separada e uma comunhão verdadeira, real são condições indispensáveis.
A Revista Veja (nº 1758 03/07/02) publicou uma reportagem escrita por José Edward, que mostra-nos o avanço dos evangélicos em nossa pátria, vale realçar que a Revista Veja é um veículo que não possui vínculos com a igreja evangélica, portanto, uma matéria isenta, sem paixões denominacionais.Veja a transcrição de partes desta reportagem do jornalista José Edward:
"O país mais católico do mundo está ficando cada vez mais evangélico. O resultado do censo demográfico no quesito religião, divulgado neste ano, mostra que mais de 15% dos brasileiros – um rebanho de 26 milhões de pessoas – são protestantes. É um porcentual cinco vezes maior que em 1940 e o dobro de 1980. Em estados como Rio de Janeiro e Goiás, o índice supera 20% dos habitantes. No Espírito Santo e em Rondônia, os evangélicos passam de um quarto da população. Esse ritmo indica que metade dos brasileiros poderiam estar convertidos em cinco décadas – um tempo mínimo quando se fala de avanço religioso.As conseqüências desse crescimento são muitas. Apenas como sinais das alterações a que esse fenômeno pode levar no perfil das famílias brasileiras, vale citar que os evangélicos, mesmo entre os menos escolarizados, têm menor número de filhos que seus vizinhos de outras religiões. Três quartos das mulheres evangélicas casadas usam contraceptivos. Quase 90% dos adeptos de igrejas evangélicas acreditam que a moral sexual do homem e da mulher deve ser igual, e 65% deles preferem casar-se com algum irmão de fé.Os evangélicos levam a prática da fé a sério. Para começar, muitos evangélicos são convertidos – ou seja, escolheram aderir a uma religião por conta própria. Por isso, tendem a se tornar militantes da causa, envolvendo-se nos cultos e nas atividades comunitárias desenvolvidas em torno dos templos que freqüentam. Segundo o Iser, 80% dos evangélicos dizem participar das cerimônias e das obras sociais com regularidade.
A religiões cristãs não-católicas, como as evangélicas, têm sua origem no começo do século XVI, quando um monge alemão chamado Martinho Lutero se insurgiu contra Roma. No ano de 1517, revoltado com a venda de indulgências pelo papa, Lutero escreveu suas famosas 95 teses, que pregou na porta da catedral de Wittenberg. Foi o estopim da Reforma Protestante, que se tornaria uma das mais profundas transformações sócias da história humana. Com o tempo, do tronco protestante antipapal foram brotando dezenas de denominações. As mais importantes dessas subdivisões, a do pentecostalismo, criada pelo pregador negro americano William Joseph Seymour, foi uma explosão de fé. Hoje há mais pentecostais no mundo do que anglicanos, batistas, luteranos e presbiterianos somados.Ao proliferarem em todas as camadas sociais, os evangélicos estão produzindo mudanças facilmente detectáveis.Em todas as variantes do protestantismo, é missão do fiel e de seu pastor espalhar a palavra do Senhor. Em resumo, ele deve converter seu semelhante. Na maioria dos casos, quanto pior o currículo ético desse semelhante, maior será o esforço para salva-lo.No discurso da maioria dos protestantes, a insegurança, a droga, o alcoolismo, a infidelidade, a vida indigna, o desrespeito, a miséria e todos os eventos ruins que podem atingir uma pessoa compõem as faces diversas de um inferno que se experimenta na terra. Numa troca simples, a igreja evangélica propõe que sua ovelha se afaste do mal e siga um código duro de conduta, oferecendo em troca apoio e reconhecimento por seu sucesso na empreitada.As igrejas evangélicas, sobretudo as do chamado ramos pentecostal, penetram com enorme velocidade e sem nenhuma burocracia nas comunidades carentes e oferecem um modelo ético em regiões que as autoridades esqueceram e às quais a polícia leva mais medo que segurança.Já existe até uma revista, a Consumidor Cristão, com tiragem de 20.000 exemplares, lida por evangélicos e recheada de anúncios com linguagem e até produtos específicos para esse público.Somando tudo – de CDs a bares e instituições de ensino -, o mercador impulsionado pelos protestantes movimentam 3 bilhões de reais por ano e gera pelo menos 2 milhões de empregos. Na área da mídia eletrônica, há um verdadeiro império evangélico país afora. Existem mais de 300 emissoras de rádio evangélicas no Brasil, centenas de sites e pastores dando plantão on-line, na internet.O Rádio e a TV servem ainda de canal para a transmissão de modelos culturais e de comportamento. Aline Barros, uma cantora de 25 anos, pode ser um nome desconhecido pra quem acompanha as paradas de sucesso. Más já vendeu mais de 1 milhão de CDs de música pop evangélica. Cassiane, com 3 milhões de discos vendidos, é outra grande estrela do gênero.Há também um grande investimento em educação. A média de leitura dos evangélicos brasileiros gira em torno de seis livros por ano – o dobro da média nacional. As denominações evangélicas administram quase 1.000 escolas no Brasil com uma clientela de 740.000 alunos.Paradoxalmente, o que mais mudou no Brasil com o crescimento da legião evangélica foi a Igreja Católica. De um lado, surgiu a Renovação Carismática, para revigorar os aspectos místicos e milagrosos da fé. De outro, os padres-cantores saíram atrás de fieis e compradores de CDs. Na mídia, a Igreja fincou uma bandeira em tempo recorde, criando a Rede Vida de rádio e TV, que cobre todo o território nacional. Os resultados, porém, estão longe do esperado. Os católicos falam em crise de vocações. Há sete vezes mais pastores protestantes atuando no Brasil que padres, e na maioria das denominações mais recentes esses ministros são formados em apenas alguns meses. Na prática, eles seguem aquele famoso incentivo: “Crescei e multiplicai-vos”.
Evangélicos sobre o total da população:







15%






9%


6%


3%



1940
1970
1990
2000
Igrejas e seus números:
Igrejas:
Universal do Reino de Deus
Internacional Graça de Deus
Renascer Em Cristo
Sara NossaTerra
Fundação
1977
1980
1986
1992
Fiéis em 1991
268.000
100.000
10.000
3.000
Fiéis em 2001
2.000.000
270.000
120.000
150.000
Templos
7.000
900
400
350
Pastores
14.000
1.500
1.000
1.100
Igrejas:
Congregação Cristã Brasil
Assembléia De Deus
Evangelho Quadrangular
Deus é Amor
Fundação
1910
1911
1951
1962
Fiéis em 1991
1.600.000
2.400.000
303.000
170.000
Fiéis em 2001
2.200.000
4.500.000
1.000.000
750.000
Templos
14.300
22.000
6.300
5.000
Pastores
18.700
21.000
12.500
9.000
Igrejas:
Luterana
Presbiteriana
Batista
Adventista
Fundação
1824
1859
1889
1895
Fiéis em 1991
1.000.000
498.000
1.500.000
706.000
Fiéis em 2001
930.000
500.000
1.800.000
1.100.000
Templos
3.108
3.000
10.000
3.235
Pastores
1.550
2.500
10.000
1.500
Música Gospel:
Gravadoras:
96
Artistas e Bandas
1.000
Cds Lançados por mês
5
Faturamento Anual (R$)
200.000.000
Programas Evangélicos na TV ( Hora/Semana )
Ano:
Horas
1975
1
1983
15
1992
45
2001
90
A reportagem realizada pela Revista Veja, focaliza especialmente os números relacionados aos evangélicos (crentes); realmente são animadores e alegra o coração de muitos.E o Senhor está alegre com esta multidão (26 milhões) de pessoas que declaram-se seus seguidores?
A Igreja Evangélica em muitos casos tem nascido ou estão sendo dirigidas como uma empresa com metas definidas, ganhar novos adeptos e abrir templos e usam todos os recursos de marketing para alcançarem tais objetivos.
E o que vemos? Vemos uma igreja de mãos dadas com o mundo, incorporando práticas e costumes comuns aos considerados ímpios. Nas quais, as ordenanças pregadas pelo Senhor, já não ocupam os primeiros lugares na vida de seus fieis. A santidade e a necessidade de viverem separados do mundo, foram “maquiadas” e a expressão:“não é bem assim!” tem sido usada como nunca!
“Disse Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras...” Jo 14.23
“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1Co 3.16
“Não vós ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?” 2Co 6.14
“Sede santos, porque eu sou santo. Disse o Senhor.” 1Pe 1.16
Igreja do Senhor, não aceitem os modismos inventados pelas mentes e corações vazios. Porém, dêem lugar ao Espírito Santo, o único edificador da Igreja.
Louvado Seja o Nome Santo do Senhor!Elias R. de Oliveira

Ser evangalico

O termo "evangélico" deriva da palavra "evangelho", a qual significa "boas novas". Durante toda a história, o termo "evangélico" foi usado para referir-se a tudo o que concerne ao evangelho de Jesus. Após a Reforma Protestante, esse termo começou a ser usado de uma forma crescente pelas denominações que surgiram posteriormente, até chegar ao ponto de identificar os membros de tais denominações como "evangélicos". Na verdade, ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao evangelho de Jesus. Porém, atualmente, como veremos mais adiante, em virtude da apostasia (desvio da fé) generalizada nestes tempos finais, o termo "evangélico" tem adotado uma outra concepção na mentalidade das pessoas.
A Palavra é clara ao revelar uma grande apostasia assolando as eklesias (denominações) cristãs nos últimos tempos. Usamos o termo eklesias (igrejas) para separá-lo do termo "Igreja", que é o corpo espiritual de Jesus, no qual se reúnem espiritualmente e misticamente todos aqueles que são salvos pela graça e sobre a qual as portas do inferno não podem prevalecer. Já o termo "eklesias" (denominações), se refere às congregações físicas onde os membros da Igreja e até mesmo aqueles que estão no meio desses membros mas não pertencem ao Corpo se reúnem periodicamente. Veja o que Jesus revelou sobre o amor ágape (espiritual) no seio das eklesias nos últimos tempos:

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:11-12)

O que vemos hoje são grupos que, usando como pretexto o nome de Deus e o evangelho, procuram o lucro financeiro e o poder político. Não deveríamos estar surpresos com a gigantesca apostasia que assola as eklesias, já que a Palavra nos alerta há 2000 anos:

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." (II Pedro 2:1-3)

É por isso que, atualmente, o termo "evangélico" perdeu seu verdadeiro sentido na mente das pessoas do mundo, em função do comportamento de líderes que "tem aparência de piedade e negam a eficácia dela". Há algumas décadas, ser evangélico era ser "alienado", "louco" ou "fanático". Tais adjetivos foram usados desde o começo do cristianismo para os verdadeiros seguidores do Mestre e Pedro nos mostra a grandiosidade de sermos participantes das aflições de Cristo, sofrendo a rejeição do mundo:

"Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte." (I Pedro 4:14-16)

Porém, ser "evangélico" hoje, na mentalidade da maior parte das pessoas, já não significa necessariamente seguir fielmente o evangelho de Jesus Cristo, mas pertencer a um determinado segmento da sociedade, o qual é utilizado para diversos fins humanos (políticos, pessoais, institucionais, megalomaníacos, etc). Ser "evangélico" hoje é correr o risco de ser confundido com aqueles que usam o evangelho de Jesus como fonte de lucro, trilhando um caminho de escândalos e de práticas antibíblicas, em função da gigantesca apostasia que se expande no seio das eklesias que se intitulam "evangélicas".
Se antes a perseguição contra os servos do Senhor era totalmente infundada, hoje a perseguição contra os evangélicos tem muita fundamentação, em função da apostasia. São numerosos os escândalos que surgem periodicamente no seio das igrejas evangélicas. Geralmente, os grupos evangélicos que tem mais acesso à mídia e, consequentemente, à opinião pública, são grupos que se caracterizam por constantes escândalos, levando as pessoas a taxarem todos os servos do Senhor de acordo com o padrão deturpado exposto por esses grupos.
É evidente que a graça do Senhor é tão grande que atua em qualquer lugar, inclusive naqueles que pregam o evangelho com outros interesses (Filipenses 1:16-19). Também é evidente que o joio deve permanecer com o trigo até o momento da ceifa (Mateus 13:24-30) e que Jesus revelou que os escândalos são inevitáveis, diante da fraqueza humana (Lucas 17:1-2). Como já ressaltamos, tudo isso que está ocorrendo dentro das igrejas, já está profetizado (I Timóteo 4:1, Mateus 24:11-12).
Em função disso, o termo "evangélico" perdeu seu significado real e original na mente das pessoas. Nós, do Projeto Ômega, somos evangélicos (seguimos e obedecemos ao evangelho de Jesus), mas não queremos pertencer ao que hoje se denomina de "segmento evangélico". Por isso, atualmente não fazemos questão de sermos identificados como "evangélicos", devido à deturpação desse termo. Fazemos parte do Corpo de Cristo pela graça de Deus, e isso já basta. Não defendemos nenhuma denominação ou eklesia em detrimento de outra. Quando alguém nos pergunta a que igreja pertencemos, respondemos "pertencemos à Igreja, pois só existe uma: a Igreja que é o Corpo Espiritual de Cristo".
É óbvio que o ato de congregar com nossos irmãos e exercer nossos ministérios na congregação faz parte dos planos do Senhor. Porém, fica aqui o nosso alerta: chegará o momento em que pertencer a uma denominação "x" ou "y" perderá sua importância atual, devido à perseguição generalizada que haverá contra as eklesias que seguem genuinamente a Palavra de Deus e não se dobram diante do ecumenismo e do humanismo. Nos tempos tribulacionais, a forma de reunião e congregação adotada por nossos irmãos primitivos voltará a ser preciosa. Reuniões feitas em lugares pequenos, escondidos, fora dos "mega-templos", "cultos-shows", "pregadores e artistas da música gospel", mas cheios da presença do Senhor e de servos do rei dispostos a tudo por Seu Senhor, até mesmo perder suas próprias vidas e serem martirizados. Será que todos estão preparados ou conscientizados para essa realidade tão próxima?
Também chegará o momento em que, devido à apostasia generalizada já revelada na Palavra, os verdadeiros servos do Senhor terão que desviar-se daqueles líderes apóstatas que "promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes" (Romanos 16:17), sob o risco de serem enganados pelo sistema da besta, ao qual se dobrarão tais líderes gananciosos e apóstatas. Cremos que esse momento de decisão se aproxima a passos gigantes e, em alguns casos, já é uma realidade!... Que o Senhor nos conceda discernimento para identificar quem realmente está comprometido com a Sua verdade, coragem para desviar-nos daqueles que querem enganar o povo de Deus e perseverança para, mesmo em meio aos tempos tribulacionais de perseguição, apostasia e martírio, permanecermos fiéis até o fim!

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Apocalipse 18:4)

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mateus 24:11-13)

Maranata!

Jesiel Rodrigues